i

Convocatoria para el número 70, diciembre 2025, semitemático

 Geografías de la contestación y (re)apropiación territorial: Entre el despojo y la imaginación colectiva

Idiomas aceptados: español, inglés y portugués. 

Se invita a enviar los artículos completos mediante la plataforma oficial de la revista.

Fecha límite de envío: 15 de octubre de 2025

 

Para más información, por favor revisar este enlace

Degradação ambiental nas áreas de nascentes da bacia hidrográfica do Rio Figueiredo/Brasil

Autores/as

Descargar

Resumen

A atual questão ambiental é resultado da apropriação social da natureza, ou seja, da exploração e utilização dos recursos naturais para atender às demandas das atividades humanas, o que tem gerado diversos efeitos negativos. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo discutir os aspectos da degradação nas áreas de nascentes do alto curso da sub-bacia hidrográfica do Rio Figueiredo, no estado do Ceará, Brasil, buscando compreender as causas e consequências do processo de degradação ambiental, reconhecendo-o como reflexo da socialização da natureza. Para tanto, a investigação foi estruturada na pesquisa bibliográfica e na realização de trabalhos de campo. As visitas in loco ocorreram entre os anos de 2019 e 2020, com a aplicação de um checklist destinado ao registro dos fatores e potencializadores naturais e humanas da degradação, baseado no trabalho da Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO, 1980). Na área estudada, identificaram-se diversos fatores de origem humana, como desmatamento, queimadas, superpastoreio, uso excessivo de produtos químicos e de máquinas, além do descumprimento da legislação ambiental. Esses fatores, em associação às condições naturais, têm contribuído para a intensificação da degradação dos elementos naturais. A partir da discussão apresentada, torna-se evidente a necessidade de adoção de medidas que possam minimizar os problemas ambientais já existentes.

Palabras clave:

Degradação , natureza , semiárido , sociedade

Referencias

Albuquerque, D. S., Sousa, M. L. M., & Lima, E. C. (2022). Uso e ocupação das áreas de nascentes do alto curso da sub-bacia hidrográfica do Rio Figueiredo, Ceará. InterEspaço: Revista de Geografia e Interdisciplinaridade, 8, 1-26. https://doi.org/10.18764/2446-6549.e202207

Araújo, G. H. S., Almeida, J. R., & Guerra, A. J. T. (2005). Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Bertrand Brasil.

Brito, D. S. & Leite, E. F. (2015). Aplicação da metodologia do DFC para avaliar o potencial erosivo natural da bacia hidrográfica do Rio Água Suja, Tocantins (Brasil). Revista Brasileira de Geografia Física, 8(3), 736-750. https://doi.org/10.5935/1984-2295.20150028

Ceará. (2007). Ceará em Mapas - Tipos Climáticos. Recuperada de http://www2.ipece.ce.gov.br/atlas/capitulo1/12/126.htm

Cunha, S. B., & Guerra, A. J. T. (2003). Degradação Ambiental. In Geomorfologia e Meio ambiente (pp. 337- 377). Bertrand Brasil.

Ellis, E. C. (2021). Land Use and EcologicalChange: A 12,000-YearHistory. Annual Review of Environment and Resources, 46, 1-33. https://doi.org/10.1146/annurev-environ-012220-010822

Ellis, E. C., Goldewijk, K. K., Siebert, S., Lightman, D. & Ramankutty, N. (2010). Anthropogenic transformation of thebiomes, 1700 to 2000. Global Ecology and Biogeography, 19(5), 589-606. https://doi.org/10.1111/j.1466-8238.2010.00540.x

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA. (2018). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Embrapa.

Ferreira Neto, C. (2003). Estudos de História Jaguaribana: documentos, notas e ensaios diversos para história do Baixo e Médio Jaguaribe. Premius.

Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos - FUNCEME. (2018). Áreas Fortemente Degradadas em processo de Desertificação no Ceará. http://www.funceme.br/wp-content/uploads/2019/02/7-Mapa_CE_Desertifica%C3%A7%C3%A3o_2016_A2.pdf

Food and Agriculture Organization of the United Nations [FAO]. (1980). Natural resources and the human environment for food and agriculture. Environment Paper.

Leff, E. (2006) .Racionalidade ambiental: a reapropriação social da natureza. Civilização Brasileira.

Ross, J. L. S. (1994). Análise empírica da fragilidade dos ambientes naturais e antropizados. Revista do Departamento de Geografia, São Paulo, 8, 63-74. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/365/o/Ross.pdf

Silva, T. H. C., Moreira, L. R. C., Jordão, L. R., Silva, N. R. R. N. & Rodrigues, V. D. V. (2022). O uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura, seus impactos na saúde do trabalhador rural e a consequente responsabilidade civil no Brasil. Revista de Direito Sanitário, 22(2), 1-18.

Silva, V. P. R., Pereira, E. R. R., Azevedo, P. V., Sousa, F. A. S., & Sousa, I. F. (2011). Análise da pluviometria e dias chuvosos na região Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, 15(2), 131-138. https://doi.org/10.1590/S1415-43662011000200004

Sousa, M. L. M. & Nascimento, F. R. (2015). Estudos geoambientais de bacias hidrográficas em áreas suscetíveis à desertificação no Nordeste do Brasil. Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía. 24(1), 13-27. http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-215X2015000100002&lang=pt

Souza, M. J. N. (2000). Bases Geoambientais e Esboço do Zoneamento Geoambiental do Estado do Ceará. In Compartimentação Territorial e Gestão Regional do Ceará (pp. 6-103). Funece.

Souza, B. I., Silans, A. M. B. P. & Santos, J. B. (2004). Contribuição ao estudo Contribuição ao estudo da desertificação na Bacia do Taperoá. Rev. Bras. Eng. Agríc. Ambient., 8(2-3), 292-298. https://doi.org/10.1590/S1415-43662004000200019

Suertegaray, D. M. A. (2014). A Geografia e ambiente: desafios ou novos olhares. Revista Mato-Grossense de Geografia, 17(1), 3-14. https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/geografia/article/view/4081

Suertegaray, D. M. A. & De Paula, C. Q. (2019). Geografia e questão ambiental, da teoria à práxis. AMBIENTES, 1(1), 79-102. https://doi.org/10.48075/amb.v1i1.22686

Zanella, M. E. (2014). Considerações sobre o clima e os recursos hídricos do semiárido nordestino. Caderno Prudentino de Geografia, 1(36), 126-142. https://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/view/3176